Perder o controle de seus atos aumenta o risco de tomar decisões erradas
Por Michele Roza / Fotos: Reprodução
michele.roza@arcauniversal.com

Questão muito delicada, que ganhou importância e alcance nos últimos dias, foi o julgamento de Lindemberg Alves, de 25 anos, condenado pela Justiça por 12 crimes, entre eles, o cárcere privado e o assassinato da ex-namorada, Eloá Pimentel, de 15 anos, em outubro de 2008, em Santo André, região metropolitana de São Paulo.
Em depoimento, o acusado assumiu que foi o autor do disparo, mas disse que não queria isso, e que ainda ama a ex-namorada. Também pediu perdão para a mãe da vítima, Ana Cristina Pimentel, pois disse entender a sua dor. Dias antes, a mãe de Eloá declarou, emocionada, que Lindemberg não era um monstro, mas era um assassino, e que a Justiça seria a condenação dele.

No caso de Lindemberg, ao longo daqueles intermináveis cinco dias, o garoto de 22 anos, que não era um criminoso, agiu com obsessão, foi inconsequente, e se afundou no vazio dos seus atos. Quando isso ocorre, o risco de tomar decisões erradas e atitudes perigosas só aumenta.

Por isso é tão importante pensarmos o amor, como forma de respeito para conosco mesmo e ao próximo. Avaliarmos nossos pensamentos e ideias para agirmos com prudência. Quando amamos, não provocamos o mal, nem ferimos aqueles a quem estimamos. Por fim, a passagem bíblica de Romanos, 13.10, diz: “O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.”
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