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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Triptofano: Saiba o que é

O L-triptofano, um dos aminoácidos essenciais da alimentação humana, voltou a ser autorizado sob a forma de suplemento nutricional após cerca de 15 anos de interdição na Europa.


Em 1990, após um único lote contaminado de triptofano proveniente de um único fabricante japonês ter provocado o aparecimento de casos de uma doença mortal, a sua utilização em suplementos nutricionais foi proibida.
Simultaneamente, a sua utilização em medicamentos, leites para bebés e produtos para a alimentação parentérica quase não foi interrompida. De salientar que na altura desta proibição acontecia o lançamento do Prozac.

Precursor da serotonina, da melatonina e da niacina, o triptofano tem uma importância vital. Descoberto em 1901, é utilizado há várias dezenas de anos para aliviar a depressão, promover o sono ou ajudar a perder peso. Inúmeros estudos mostraram o interesse e a eficácia do triptofano nomeadamente:

- para aumentar as concentrações de serotonina. Esta desempenha um papel fundamental em múltiplas funções do organismo e, em particular, na depressão, na ansiedade, no humor e no controlo do apetite. Por outro lado, não sendo a serotonina capaz de atravessar a barreira hemato-encefálica quando os seus níveis são insuficientes, apenas uma toma de suplemento em triptofano ou em 5-HTP, os seus dois precursores, permite elevar esses níveis de forma eficaz;


- quando estão stressadas, deprimidas ou ansiosas, muitas pessoas consomem grandes quantidades de hidratos de carbono. Este mau hábito tem como consequências um aumento da serotonina cerebral e uma sensação temporária de bem-estar e de segurança, mas também um aumento das gorduras armazenadas. A toma de suplemento de triptofano melhora o estado psicológico sem causar um aumento das gorduras armazenadas;

- os primeiros estudos que utilizaram o triptofano para influenciar o humor datam dos anos cinquenta. Em sujeitos que sofriam de depressão ligeira a moderada, a toma de um suplemento de triptofano revelou-se eficaz e sem efeitos secundários;

- o triptofano, associado ou não a uma fototerapia, é igualmente um tratamento eficaz para a desordem afectiva sazonal;
em caso de insónia ligeira, o triptofano promove o sono e melhora a qualidade desse sono.

O L-triptofano e o 5-HTP são metabolizados em serotonina seguindo a mesma via metabólica. Apesar disso, algumas pessoas reagem melhor a um suplemento de L-triptofano do que de 5-HTP. Tal pode ter várias explicações:
    - com um suplemento de L-triptofano, o organismo conserva o controlo da quantidade de serotonina produzida graças à enzima L-triptofano hidroxilase;

    - com o 5-HTP, a produção de serotonina não é regulada, podendo uma parte entrar no intestino e provocar náuseas. Por outro lado, como a serotonina não atravessa a barreira hemato-encefálica, a parte que se encontra fora do cérebro não será capaz de aí penetrar;


    - em determinados sujeitos, determinadas doenças e, entre outras, uma depressão grave, podem bloquear a passagem do 5-HTP através da barreira hemato-encefálica, o que não acontece com o L-triptofano;


    - finalmente, o L-triptofano é um aminoácido essencial indispensável para o bom funcionamento do organismo e, nomeadamente, para a produção de niacina.

    Alimentos ricos em triptofano


     
    O triptofano é a substância que proporciona a sensação de bem estar e auxilia no combate à depressão. Alguns alimentos ricos em triptofano são:
     
    • Leite e iogurte desnatado,
    • Queijo branco,
    • Nozes, castanha, soja
    • Banana, abacate
    • Arroz, batata,
    • Feijão, lentilha,
    • Legumes,
    • Mel
     
    Esses alimentos devem ser consumidos diariamente e de preferência na parte da manhã para que o seu efeito possa ser sentido durante o dia
     
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Precursor da serotonina, da melatonina e da niacina, o triptofano tem uma importância vital. Descoberto em 1901, é utilizado há várias dezenas de anos para aliviar a depressão, promover o sono ou ajudar a perder peso.



Inúmeros estudos mostraram o interesse e a eficácia do triptofano, nomeadamente: para aumentar as concentrações de serotonina. Esta desempenha um papel fundamental em múltiplas funções do organismo e, em particular, na depressão, na ansiedade, no humor e no controlo do apetite. Por outro lado, não sendo a serotonina capaz de atravessar a barreira hemato-encefálica quando os seus níveis são insuficientes, apenas uma toma de suplemento em triptofano ou em 5-HTP, os seus dois precursores, permite elevar esses níveis de forma eficaz; quando estão stressadas, deprimidas ou ansiosas, muitas pessoas consomem grandes quantidades de hidratos de carbono, esse mau hábito tem como consequências um aumento da serotonina cerebral e uma sensação temporária de bem-estar e de segurança, mas também um aumento das gorduras armazenadas.
 
A toma de suplemento de triptofano melhora o estado psicológico sem causar um aumento das gorduras armazenadas; os primeiros estudos que utilizaram o triptofano para influenciar o humor datam dos anos cinquenta.



Em sujeitos que sofriam de depressão ligeira a moderada, a toma de um suplemento de triptofano revelou-se eficaz e sem efeitos secundários; o triptofano, associado ou não a uma fototerapia, é igualmente um tratamento eficaz para a desordem afectiva sazonal; em caso de insónia ligeira, o triptofano promove o sono e melhora a qualidade desse sono.



O L-triptofano e o 5-HTP são metabolizados em serotonina seguindo a mesma via metabólica, apesar disso, algumas pessoas reagem melhor a um suplemento de L-triptofano do que de 5-HTP, isso pode ter várias explicações: com um suplemento de L-triptofano, o organismo conserva o controlo da quantidade de serotonina produzida graças à enzima L-triptofano hidroxilase; com o 5-HTP, a produção de serotonina não é regulada, podendo uma parte entrar no intestino e provocar náuseas, por outro lado, como a serotonina não atravessa a barreira hemato-encefálica, a parte que se encontra fora do cérebro não será capaz de aí penetrar; em determinados sujeitos, determinadas doenças e, entre outras, uma depressão grave, podem bloquear a passagem do 5-HTP através da barreira hemato-encefálica, o que não acontece com o L-triptofano; finalmente, o L-triptofano é um aminoácido essencial indispensável para o bom funcionamento do organismo e, nomeadamente, para a produção de niacina (vitB3).



SUGESTÃO DE FÓRMULA



L-Triptofano.......................250mg
Fenilalanina.......................250mg
Nicotinamida........................10mg
Ácido pantotênico................10mg



Posologia: Tomar 1 capsula à noite.



"NÃO TOME NENHUM MEDICAMENTO SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA". ESTE ARTIGO É MERAMENTE INFORMATIVO SEM INTENÇÃO DE DIAGNÓSTICO, PROCURE SEMPRE UM MÉDICO.



Fonte: http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/insonia/
Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?633
Fonte: http://www.fredericoporto.com.br/artigos/insonia.pdf
Fonte: Desenvolvimento interno

Serotonina: Conheça 7 funções em nosso organismo

Ela regula sono, humor, apetite e ainda ajuda a combater a enxaqueca


Por Ana Paula de Araujo - publicado em 28/06/2011
Os neurotransmissores representam os mensageiros do cérebro. Eles são substâncias químicas que permitem que os neurônios passem sinais entre si e para outras células do corpo, o que os torna importantíssimos em nossas funções vitais. Há muitas funções e muitos neurotransmissores, mas um deles merece destaque: a serotonina.

A serotonina é um neurotransmissor produzido no tronco encefálico, no núcleo da rafe, e desempenha papel em muitas partes do organismo. Embora, lembra a neurologista Rosa Hasan, do Hospital São Luiz, todas as suas áreas de atuação ainda estejam sendo descobertas pela neurociência, estudos já apontam alguns lugares onde esse neurotransmissor age. Confira alguns deles. 
 
 Regulação do sono - Getty Images
 Regulação do sono

A serotonina é responsável pelo estado de vigília de nosso cérebro, ou seja, ela que nos deixa em alerta. Para que uma pessoa tenha um sono adequado, ela age de duas formas diferentes. A princípio, regula a primeira fase do
sono, chamada de "sono lento". No entanto, explica a neurologista Dalva Lucia Rollemberg Poyares, da Unifesp, para que a fase mais profunda aconteça - o sono REM -, esse neurotransmissor deve estar inibido.
 
Depressão e outros distúrbios de humor - Getty Images
Depressão e outros distúrbios de humor

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a
depressão não significa, exatamente, a falta de serotonina em nosso organismo. A crença talvez tenha vindo da efetividade da ação de antidepressivos que aumentam a disponibilidade do neurotransmissor no cérebro. A neurologista Dalva Lucia Poyares explica que, na verdade, o que acontece em casos de depressão, ansiedade e outros distúrbios afetivos, é que a transmissão de serotonina não está tão efetiva quanto deveria.

"Alguns antidepressivos atuam inibindo seletivamente a recaptação da serotonina, aumentando dessa forma a quantidade dela nos espaços entre os neurônios, facilitando a neurotransmissão. Isso faz com que a pessoa tenha o seu humor melhorado, diminuindo também a ansiedade e irritabilidade", pormenoriza o neurologista Roberto Godoy, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. "O remédio não vai fazer produzir serotonina, ele vai fazer com que ela não seja degradada. Ele funciona como inibidor da recaptação", completa a neurologista Rosa Hasan.
 
Enxaqueca - Getty Images
Enxaqueca
Hoje, uma das chaves do tratamento da
enxaqueca está na serotonina. Os remédios usados para tratar as dores - geralmente antidepressivos - influem nos receptores da serotonina, diminuindo a sua recaptação. Com isso, a disponibilidade do neurotransmissor aumenta e, com ela, a disposição do indivíduo. Mais disposto, as dores aliviam. Isso acontece porque, esclarece o neurologista Leandro Cruz, da Faculdade de Ciência Médicas e da Saúde de Juiz de Fora, a serotonina é importante reguladora das vias sensoriais de nosso corpo, inclusive da via dolorosa. Quando há diminuição da recaptação, os estímulos também caem, o que leva à amenização da dor.

No entanto, esse tipo de tratamento não deve ser usado em qualquer caso. A neurologista Rosa Hasan conta que a medicação deve ser ministrada quando o paciente tem crises constantes, já que o remédio atua de forma preventiva.
 
Humor - Getty Images
 
A serotonina é um dos neurotransmissores responsáveis pelo humor. Estando com transmissão inadequada, é natural que o indivíduo se sinta irritado, mal-humorado, ansioso, impaciente, irritadiço, propenso a chorar etc. Melhorando a qualidade da transmissão, logo existe o alívio deste quadro. O nível adequado de transmissão evita também casos de agressividade, já que o neurotransmissor está ligado ao controle de impulsos em nosso sistema límbico.
 
Saciedade - Getty Images
Saciedade

A relação entre saciedade e serotonina acontece em nosso hipotálamo. Em níveis normais de transmissão, o indivíduo se alimenta normalmente. No entanto, lembra o neurologista Leandro Cruz, pessoas com transmissão abaixo da média acabam abusando de doces e massas para se sentirem satisfeitas. Perceba que isso acontece com frequência em pessoas que declaram estar tristes, estado também ligado à transmissão ineficiente.

Essa relação existe porque, segundo a neurologista Ana Crippa, a serotonina é responsável pelo chamado estado de vigília quieta, diretamente relacionado à saciedade. Esse estado previne a fome e a atividade sexual.
 
Atividade sexual - Getty Images
Atividade sexual

Embora muitos o chamem de "neurotransmissor do prazer", em excesso, a serotonina atrapalha o desempenho sexual. Segundo o neurologista Leandro Cruz, essa relação acontece no hipotálamo. Quando há transmissão intensa, a libido cai, chegando a interferir no orgasmo de ambos os sexos.

Essa relação acontece, por exemplo, quando um indivíduo toma antidepressivos, que melhoram a transmissão da serotonina em nosso cérebro e, logo, diminuem a libido. A neurologista Dalva Lucia Rollemberg Poyares lembra que, muitas vezes, antidepressivos são ministrados para pacientes com ejaculação precoce.
 
TPM - Getty Images
TPM

Existe a hipótese de que os sintomas da
TPM também estejam ligados à baixa transmissão de serotonina em nosso cérebro. Segundo o neurologista Roberto Godoy, além dos sintomas clássicos de irritação, existe, ainda, uma relação da serotonina com as cólicas. É ela a responsável por contraturas uterinas, ou seja, espasmos, que podem causar as indesejáveis cólicas e dores da TPM. "Entre as várias formas de tratar-se a TPM, medicações que regularizam o nível de serotonina também podem ser usadas", arremata.