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terça-feira, 24 de abril de 2012

Dica de Saúde - AVC Acidente Vascular Cerebral

O Acidente Vascular Cerebral – AVC -, popularmente conhecido no Brasil como derrame, é a principal causa de morte no país desde 2006. Segundo a Organização Mundial de Saúde, uma pessoa a cada seis segundos é acometida por um AVC no Mundo. No Brasil, essa doença é a primeira causa de mortes, ultrapassando o Infarto Cardíaco. Também é a principal causa de sequelas de todas as doenças neurológicas, ocasionando custos enormes para o acompanhamento dos pacientes com este quadro.

Existem dois tipos de AVC, o hemorrágico e o isquêmico. Os AVC’s hemorrágicos contabilizam 15% de todos os AVC’s. Os 85% restantes são isquêmicos.

Os hemorrágicos são caracterizados pelo extravassamento de sangue de uma artéria do cérebro, daí o nome “derrame” mas comumente ocorrido após a ruptura de um aneurisma. Já o isquêmico é caracterizado pelo entupimento de uma artéria no cérebro, levando a uma falta de sangue em determinada região do cérebro, causando uma isquemia cerebral.

Em relação aos fatores de risco para o AVC, tem os Modificaveis e os Não Modificaveis. Os modificáveis (pressão alta, diabetes, colesterol aumentado, fumo, consumo de bebida alcoólica, obesidade, sedentarismo) e não modificáveis como idade, história familiar e o gênero.

Os sintomas de AVC iniciam sempre de forma súbita e dependem da área acometida do cérebro. Pode ter visão dupla, dificuldades para falar, desequilíbrio. Mas os sintomas mais comuns são os que denominamos de 3F’s como Face torta, Fala arrastada, Fraqueza em metade do corpo.

Atualmente, alguns hospitais contam com um atendimento diferenciado para o atendimento do AVC. É um tratamento que precisa ser feito em menos de 4,5 horas depois do início dos sintomas. Este tipo de tratamento diminui muito as sequelas e o tempo de internação do paciente com AVC, consequentemente diminuindo o risco de doenças secundárias ao AVC, como pneumonia, escaras, infecção urinária.

Com isso, conscientizamos a população com o velho ditado “é melhor prevenir do que remediar”. Fazendo consulta regular com seu médico e diminuindo os fatores de riscos modificáveis.

Caso aconteça alguns destes sintomas, procure imediatamente a emergência do hospital.

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