Obesidade e diabetes durante a gravidez aumenta risco de bebê ter o distúrbio
Por Minha Vida - publicado em 09/04/2012Mulheres que apresentam obesidade, diabetes ou pressão  alta durante a gravidez podem ser mais propensas a ter filhos com autismo, sugere um novo estudo  desenvolvido na Universidade da Califórnia (EUA). A pesquisa incluiu 1.004  crianças com idades entre dois e cinco anos e suas respectivas mães. 
Os autores da análise analisaram os dados clínicos das  mulheres durante a gravidez e  quantas delas haviam apresentado alguma das complicações citadas. Ao final do  estudo, 517 crianças foram diagnosticadas com autismo e 172 tiveram outros  distúrbios de desenvolvimento. 
As mães que tinham obesidade, diabetes ou hipertensão  durante a gestação tinham 60% mais chances de ter uma criança com autismo e duas  vezes mais chances de ter um filho com outro tipo de atraso no desenvolvimento.  Segundo os pesquisadores, esse estudo traz evidências de que a saúde materna e  fatores pré-natais podem desempenhar um papel fundamental no risco para o  autismo. 
Afaste seis inimigos da sua saúde na gravidez
Durante a gravidez, o sistema imunológico da mulher é  responsável por manter sua saúde e ainda garantir que o bebê tenha o  desenvolvimento adequado. Por isso, ao longo dos nove meses, os cuidados  precisam ser redobrados e seguidos à risca para evitar uma série de  inconvenientes. Para passar longe dos perigos, veja as dicas a coordenadora do  setor de Ultrassonografia Viviane Lopes, do Laboratório Femme, recomenda e não  deixe de fazer o acompanhamento pré-natal com o ginecologista. 
Diabetes gestacional
Cultivar uma alimentação balanceada, rica em vitaminas e  minerais, é uma das formas mais eficazes de combater o diabetes. Os perigos da  doença incluem pressão alta, acúmulo excessivo de líquido amniótico (que pode  distender demais a barriga da gestante), mortalidade fetal e malformações. A  especialista aconselha ainda que sejam evitadas refeições com muitos  condimentos, que pioram os enjoos e agravam a hipertensão. Alimentos crus são  outra ameaça, porque podem transmitir toxoplasmose e verminoses. 
Falta de hidratação
Durante a gravidez, as mudanças no corpo vão muito além  daquelas que são percebidas externamente. Entre elas, está o aumento do volume  sanguíneo, que depende da boa hidratação para acontecer. "Água e suco de frutas  são as melhores fontes para a hidratação saudável", recomenda a  especialista. 
Indisposição e crises de mau humor
"A falta de descanso pode prejudicar a formação do bebê,  fazer a pressão sanguínea da mãe aumentar e até aumentar as chances de  rompimento da bolsa e de um nascimento prematuro", afirma a ginecologista. Ela  recomenda dormir, pelo menos, oito horas durante a noite e fazer breves cochilos  durante o dia ou sempre que a gestante se sentir cansada. 
Infecções urinárias e dificuldades sexuais
As gestantes podem levar uma vida sexual ativa normal, a  não ser quando algum problema durante o pré-natal leva o médico a pedir  restrições. "Fazer exames de urina rotineiramente é um cuidado importante para  evitar infecções", afirma a ginecologista. É comum também que, nesta fase, a  mulher prefira evitar relações sexuais, principalmente nos primeiros meses de  gestação. "Quando se sentir disposta, entretanto, a mulher não pode abrir mão da  camisinha para prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)". 
Excesso de peso
A gestante deve praticar exercícios, pois eles ajudam a  controlar o peso e o colesterol, além de prevenir contra a obesidade e o  diabetes gestacional. "Prefira atividades de baixo impacto, como caminhadas e  hidroginástica, e use roupas leves e confortáveis. Também cuide da hidratação  antes, durante e após o treino", explica Bárbara. 
Hipertensão
A doença ameaça qualquer mãe que não repousa o suficiente  ou está submetida a altos níveis de estresse, que ingere menos proteínas do que  necessita, consome muito sal ou tem histórico familiar de hipertensão. A  hipertensão reduz a quantidade de líquido amniótico dentro do útero, o que reduz  a passagem de oxigênio pela placenta. Consequentemente, o bebê movimenta-se  pouco, eliminando menos urina e até parando de respirar para economizar energia.  Nos casos graves, há a morte da criança. Monitorar a pressão rotineiramente,  diminuir o consumo de sal e tomar muita água são essenciais para controlar a  pressão alta.
 
 
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