O poder das plantas ganha respeito
A comprovação científica da medicina popular é um fato cada vez mais comum. Recentemente um projeto do Centro de Ciências da Saúde da Univali, em Santa Catarina, testou os efeitos de três plantas nativas brasileiras: a flor de barbalho, ou rosa do campo (Menadevilla illustris), usada popularmente como antiinflamatório e contra picada de cobra; a amora branca, ou amora do mato (Rubus imperialis), conhecida por combater a dor e diabetes, e o sarandi negro (Sebastiania schottiana). As três plantas responderam positivamente aos testes, fundamentando a sabedoria popular e se mostrando, por vezes, mais eficazes que os remédios disponíveis no mercado. É o caso da Rubus imperialis, que possui um composto com ação analgésica 30 vezes maior que o paracetamol ou a aspirina
Ratos de bom humor
Psicólogos americanos afirmam ter a primeira evidência de que os animais são capazes de rir. Há anos, os biólogos já sabem que nossos parentes próximos, os chimpanzés, produzem um som semelhante à risada humana, mas sinais de humor em outros mamíferos eram raros e fracos. Porém, recentemente, experimentos feitos com ratos mostraram que os roedores temidos pelas donas-de-casa emitem ruídos ultrassônicos quando brincam uns com os outros, além de fazerem-no mais freqüentemente quando são mais jovens, fato que coincidiria com a vida humana, na qual crianças são mais suscetíveis ao humor do que adultos. Os cientistas envolvidos na pesquisa acreditam que os ratos e primatas possuem um sistema para mostrar aos companheiros se algo lhe causa uma sensação boa ou ruim. Esse sistema pode ter-se desenvolvido no ser humano, tornando-se o que chamamos de emoção. Falta ainda saber quais os animais que possuem características semelhantes.
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