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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Curiosidade - Yes, nós temos banana!

bananner
Que tem vitamina, engorda e faz crescer…

Maria do Carmo Miranda da Cunha (Marco de Canaveses, Portugal, 9 de fevereiro de 1909 — Los Angeles, EUA, 5 de agosto de 1955), mais conhecida como Carmen Miranda, foi uma famosa cantora e atriz luso-brasileira.

A carreira artística de Carmem Miranda transcorreu no Brasil e nos Estados Unidos, entre as décadas de 1930 e 1950. Trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão. Chegou a receber o maior salário até então pago a uma mulher nos Estados Unidos. Seu estilo eclético fez com que ela seja considerada precursora do tropicalismo, movimento cultural brasileiro surgido no final da década de 1960.

Braguinha
Já em 1938, o famoso compositor popular Carlos Alberto Ferreira Braga (foto), conhecido como Braguinha (Rio de Janeiro, 29 de março de 1907 – 24 de dezembro de 2006), exaltava, com bom humor, as qualidades da fruta, na marchinha carnavalesca Yes, Nós Temos Banana, gravada por Carmem Miranda e outros artistas.

Yes, nós temos banana

Banana pra dar e venderBanana, menina tem vitaminaBanana engorda e faz crescer
Vai para França o caféPois éPara o Japão o algodãoPois nãoSomos da crise se ela vierBanana para quem quiser
Yes, nós temos bananaBanana pra dar e venderBanana menina tem vitaminaBanana engorda e faz crescer
Mate para o ParaguaiNão vaiOuro do bolso da genteNão saiVelho ou menino, homem ou mulherBanana para quem quiser

Breve história da banana
Além das bananas frescas, podemos comer bananadas, bolo de banana, banana-split e tantas outras gostosuras feitas a partir dessa fruta tão brasileira… Brasileira?… Espere aí!… Não! Apesar de ser tão popular em nosso país, a banana não nasceu no Brasil.

Ela veio da Ásia. Lá, ela é cultivada há mais de 4 mil anos. A fruta chegou à Europa no século I a.C, levada pelos romanos. Contudo, continuou sendo rara neste continente por muitos séculos, só se popularizando no século XX. Muito antes disso, a expansão do Islã levou a banana para a África.

Os portugueses trouxeram-na para o Brasil. Hoje é cultivada em todas as regiões tropicais e exportada para todo o mundo. Os principais importadores são Estados Unidos e Europa. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais.

Propriedades
A banana possui diversos nutrientes e traz muitos benefícios à saúde. Ela é fonte de carboidratos, substâncias responsáveis por dar mais energia e disposição ao organismo e sabe-se que dietas com quantidades adequadas de carboidratos previnem a depressão. Ela também é rica em vitamina B6, que participa da produção de norepinefrina e serotonina, neurotransmissores responsáveis pelo humor.

É uma das melhores fontes de potássio, elemento que está diretamente relacionado ao equilíbrio da pressão arterial. Além disso, as fibras presentes na banana melhoram o funcionamento intestinal. Se tudo isso não bastasse, ela ainda é rica em magnésio e fósforo. Conforme amadurecem, as bananas ganham uma coloração amarela. Verde, a fruta não é boa para comer.

Mais benefícios
Mas os benefícios para a saúde não param por aí. A banana é rica em vitaminas do complexo B, que normalizam o sistema nervoso, ajudam a melhorar a concentração e a memória. Para quem sofre de azia, também é uma boa aliada, já que tem um efeito antiácido natural, diminuindo os sintomas.

Para quem é fumante e quer largar o vício, eis aqui uma boa notícia: por possuir vitamina B6, B12, potássio e magnésio, ela é boa para quem está largando o cigarro, pois essas vitaminas ajudam o corpo a se recuperar dos efeitos que a falta da nicotina (síndrome de abstinência) provoca no organismo. Uma única banana contém um terço das necessidades diárias de potássio.

Como este elemento alivia câimbras, comuns nas práticas esportivas, ela é a musa dos atletas.

Alguns cuidados
Comer uma ou duas bananas por dia é o ideal, mas isso varia muito de pessoa para pessoa. Mas, atenção: essa é uma fruta relativamente calórica, que, se consumida em excesso, pode atrapalhar a dieta. Mas, se consumida moderadamente, promove a sensação de saciedade por mais tempo, por ser rica em fibras e carboidratos. A ba

nana não é indicada também para diabéticos e obesos, por conter grande quantidade de açúcar (mas não é proibida, basta comer moderadamente), nem para pessoas com problemas renais, pela alta quantidade de potássio e fósforo. Abaixo, um quadro com a quantidade de calorias de 4 tipos de bananas:

Banana-da-terra
1 unidade (100g)
117
Banana-maçã
1 unidade (65g)
72
Banana-nanica
1 unidade (90g)
87
Banana-prata crua
1 unidade (65g)
55
Variedades
Existem três espécies de bananas, cujos nomes científicos são: musa paradisiaca, musa sapientum e musa cavendishii. No Brasil, planta-se a musa paradisíaca e a musa cavendishii. A banana d’água ou Cavendish cresce em uma bananeira pequena. Por isso, também é chamada de nanica.

Diferentemente de outras espécies de musa, a nanica não prende o intestino e atua como um leve laxante. A banana-ouro é a menor delas, mas o sabor adocicado garante seu sucesso. A banana-prata não é tão doce, mas demora mais para estragar e é muito boa para fazer bananada.

Já a banana-maçã, por ser de fácil digestão, é a favorita de bebês e idosos. Mas lembre-se: ela prende o intestino e, portanto, é ideal para quem está com um tipo de diarreia no qual o consumo desta fruta não seja contraindicado.

A banana-da-terra é ótima para cozinhar e fritar. Pouco conhecida no Sul do País, a banana pacova é a mais encontrada no Norte do Brasil. Ela serve para fritar e cozinhar.

Dica de Saúde - Herança alimentar

Especialista explica que o corpo humano ainda está programado para acumular gordura, comportamento que herdamos dos nossos ancestrais


Por Michele Roza / Fotos: Thinkstock
michele.roza@arcauniversal.com

O Brasil possui quase metade da população acima do peso, sendo que, se continuarmos nesse ritmo, em 10 anos alcançaremos 30% da população de obesos, o mesmo que os Estados Unidos apresentam hoje, segundo Mohamad Barakat, nutrólogo e fisiologista do envelhecimento.

Os norte-americanos já encaram a obesidade como caso de saúde pública. No Brasil, mais de 15% enfrenta problemas de saúde causados pela doença, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Herança e acúmulo

Se a obesidade é um problema de saúde, por outro lado, podemos atribuir o seu grande avanço há um fator comportamental de nossos ancestrais.

O homem carrega uma herança alimentar que prioriza o acúmulo para a sobrevivência. Na pré-história, quando se conhecia apenas uma fonte de alimentação, a caça, não se sabia ao certo quando seria a próxima refeição. Era necessário o acúmulo de gordura no organismo, pois ela retarda o tempo de saída dos alimentos do estômago, é fonte de energia e isolante térmico.

Barakat explica que o ser humano é o único no planeta capaz de acumular gordura sem fim. Entretanto, o que difere nossos hábitos e costumes dos ancestrais é que nos dias atuais não há mais a necessidade de estocar toda essa gordura no corpo para sobreviver, como era feito antes.
Pelo menos, não deveríamos. Mas com a correria do dia a dia, fica também cada vez mais difícil saber quando você se sentará de novo à mesa para se alimentar com calma e qualidade. O que, muitas vezes, reflete na ingestão de muita comida de uma vez só.
Mudança de hábitos

Hoje, sabe-se que para viver mais é preciso ter uma alimentação diversificada e praticar exercícios. Mudar hábitos não é fácil, mas é possível com força de vontade e disciplina. O especialista afirma que existem duas escolhas: envelhecer com saúde ou sem planejamento.

“Optando pela segunda alternativa, o resultado pode ser uma velhice dependente de medicamentos e outros recursos para sobreviver. Agora, para quem busca longevidade com qualidade de vida, o primeiro passo é mudar velhos hábitos. Vale lembrar que o corpo interpreta e reflete a sua atitude”, conclui Barakat.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Mensagem de Reflexão - A balança das palavras

"Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado"


Por Marcelo Crivella/ Fotos: Thinkstock
redacao@arcauniversal.com

Certamente não há nada mais importante para um homem do que cuidar das palavras que diz. São elas que, diariamente, escrevem nossos rastros na estrada da vida.

Conta-se que um homem, ao morrer, encontrou-se num vasto campo, onde outras almas aguardavam que os anjos do Céu viessem buscá-las.

Embora essas almas viessem de todas as partes do mundo, falavam uma só língua. Bem na frente da fila, ele pôde ver que umas poucas subiam alegres para o Céu, enquanto muitas, aos gritos, eram levadas para um grande abismo.

"Meu Deus, para onde irei? Para onde serei levado quando chegar a minha vez?", pensou ele.

Enquanto olhava atentamente o destino das almas, reparou que para cada uma havia uma balança de pratos, que ora pendia para um lado, ora para o outro, decidindo assim o destino daquela pessoa.

Muito aflito, perguntou a quem estava ao seu lado:

- Você saberia me dizer o que significa aquela balança? O que ela pesa?

- Não sei ao certo, mas acredito que seja a balança da caridade. Ela pesa a quantidade de caridade que alguém pratica na vida. Se alcançar um determinado valor, a pessoa é levada para o Céu. Se não alcançar, vai para as trevas respondeu o outro.

- Não, disse a alma da frente, que ouviu a conversa não pode ser a balança da caridade. Eu morri num acidente de trem juntamente com muitas outras pessoas. Viajava conosco um homem muito rico. Ele era famoso por toda a caridade que fazia. Construiu igrejas, hospitais, orfanatos e escolas. Mas, para minha surpresa, vi que a balança pendeu contra ele, lançando-o no abismo. No entanto, uma senhora idosa, que se sentava ao meu lado no trem e que era muito pobre, foi levada para o Céu.

- Talvez então seja a balança da pobreza, e só os pobres subam para o Céu - concluiu o homem.

- Assim sendo, creio que subirei, pois tudo que tive na vida foi um bom emprego, uma boa casa e um bom carro. Não tive a vida de riqueza e luxo que muitos tiveram.

- Mas veja uma coisa: em relação a tantas pessoas que viveram pelas ruas, sem emprego, sem casa e sem carro, você foi rico, e eu também, e isso me assusta a cada passo que me aproxima da balança. Quem foi realmente pobre ou realmente rico? - disse o outro.

- É você tem razão. Não faz sentido ser a balança da pobreza ou da riqueza. Como também não faz sentido ser a balança da beleza, da sabedoria, dos méritos, da força, da arte ou da Ciência. Vivi tantos anos, conheci tantas coisas, fui um bom cidadão; agora, no entanto, vejo que o mais importante da vida me passou despercebido. Eu tinha que me preparar para esta balança, que nem sei o que pesa.

Naquele ambiente de aflição, havia um homem na fila que tinha paz. Seu rosto era tranquilo e seus olhos tinham um brilho radiante. Aquela alma desesperada se aproximou dele e implorou:

- Tu, entre todos nós aqui, és o único que pareces estar confiante de que não serás lançado no abismo. Dize-nos: sabes o que pesa aquela balança?

- Certamente que sim. Eu sabia que ela estaria na porta de entrada do Céu. Esta é a balança das palavras. Ela pesa tudo que dissemos em nossa vida terrena. As boas palavras e também as palavras frívolas de cada um de nós. Ora, a boca fala do que o coração está cheio. São, portanto, as palavras à expressão do coração de cada um, e são elas que nos condenam ou nos absolvem.

- Mas como podes ter certeza de que falaste, nos tantos anos de vida, mais palavras boas que más? Nos momentos de aflição, de raiva ou de simples conversas corriqueiras, é tão comum se falar palavras frívolas! Quem te garante que a balança penderá para o teu lado?

- Certamente a balança penderá para o meu lado, e não há a menor dúvida no meu coração. Entre todas as palavras que existem, há aquelas que pesam mais que quaisquer outras. São as mais lindas que disse em toda a minha vida, e vieram do mais profundo do meu coração. Elas têm peso maior do que qualquer outra palavra frívola que porventura eu tenha pronunciado em um momento de fraqueza.

- Dize-me, então, que palavras são essas. Talvez eu as tenha dito - pediu o homem.

- Amigo, creio que se algum dia as tivesse pronunciado, jamais as teria esquecido. As palavras são: Jesus Cristo, eu Te aceito como meu Salvador pessoal. Entrego-Te a minha vida de todo o meu coração. "Salva a minha alma, Senhor, porque sou um pecador."

Disse Jesus: "Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado".

Curiosidade - Porque devemos nos preocupar com o mar?

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No dia 22 de abril passado comemorou-se o Dia da Terra, quando vários eventos foram organizados no mundo inteiro, para despertar a consciência a respeito do meio ambiente. Foi um derramamento de óleo, em 1969, em Santa Barbara – Califórnia – EUA, que inspirou o senador norte-americano Gaylord Nelson a criar o primeiro Dia da Terra, que foi comemorado em 22 de abril de 1970.

Naquele dia, 22 milhões de pessoas aderiram à primeira celebração e, a cada ano, mais e mais pessoas participam da comemoração. Hoje, calcula-se que mais de 500 milhões de pessoas, em 175 países, se envolvam nas campanhas.

A propósito do Dia da Terra, nós, aqui do “Você Sabia?”, paradoxalmente, gostaríamos de falar do mar. Afinal, somos um planeta azul e cerca de 60% dele são formados pelos oceanos. Existem dados concretos e confiáveis que dão conta de que os nossos oceanos estão enfrentando mudanças críticas perigosamente rápidas que, sem a influência humana, levariam milhões de anos para ocorrer.
O que é acidificação
A acidificação oceânica é a designação dada à diminuição do pH (*) dos oceanos causada pelo aumento do CO2 atmosférico. Estima-se que entre 1752 e 1994 o pH da superfície oceânica tenha diminuído cerca 0,075, de 8,179 para 8,104. A causa principal do aumento da acidificação são as ações do Homem, sendo a mais importante a absorção do CO2 resultante da atividade humana. Além disso, o azoto de origem agrícola, industrial e o resultante dos transportes e produção de energia, que são igualmente fonte de compostos NH3.

A acidificação dos nossos oceanos, em 300 milhões de anos, nunca esteve tão acelerada. Com isso estamos perdendo organismos importantes que não conseguirão se adaptar tão rápido quanto a mudança do pH das águas e isto está causando efeitos desastrosos em todo o ecossistema.

(*) A abreviatura pH é o símbolo da grandeza físico-química “potencial hidrogeniônico”, que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa.

O que é sobrepesca
Em ciências pesqueiras, chama-se sobrepesca a situação em que a pesca de uma espécie, ou numa região, deixa de ser sustentável, ou seja, quanto maior o volume da pesca, menores serão os rendimentos, seja do ponto de vista biológico, seja econômico.

A sobrepesca está transformando nossos oceanos em um mar de peixinhos. Para cada tonelada de animais capturados para consumo humano, com pesca industrial de arrasto, 900 kg são devolvidos, mortos, ao oceano.

Portanto, lembre-se de que, para você comprar 1 quilo de linguado, outros 9 quilos de animais foram desnecessariamente mortos.

O que é “shark finning”
O shark finning está acabando com os maiores e mais antigos predadores dos oceanos – os tubarões. A expressão inglesa shark finning refere-se à remoção das barbatanas de tubarões e, depois, o despejo do corpo dos peixes no oceano.

Estes tubarões, depois de morrer em virtude dos seus ferimentos ou por asfixia, são comidos por outros peixes, porque se tornam incapazes de se mover normalmente.

A procura por barbatanas de tubarão aumentou na última década, em grande parte devido à crescente procura por barbatanas que são usadas numa sopa dita afrodisíaca e para supostas curas de várias doenças, particularmente na China e em seus territórios.

Estudos estimam que 26 a 73 milhões de tubarões são mortos anualmente para retirar as barbatanas.

A média anual, para o período de 1996 a 2000, foi cerca de 38 milhões – quase quatro vezes o número registrado pelo Food and Agriculture Organization (FAO) das Nações Unidas, mas ainda bem menor do que as estimativas dos conservacionistas.

O lixo
O maior depósito de lixo do mundo não está em terra firme, mas sim no Oceano Pacífico, numa imensa área que começa a cerca de 950 quilômetros da costa californiana e chega ao litoral havaiano. Seu tamanho já se aproxima dos 700 mil quilômetros quadrados, o equivalente aos territórios somados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo – e não pára de crescer.

Descobridor do aterro marinho gigante, também chamado de “vórtice de lixo”, o oceanógrafo norteamericano Charles Moore acredita que estejam reunidos naquelas águas cerca de 100 milhões de toneladas de detritos – que vão desde blocos de brinquedos Lego até bolas de futebol e caiaques. Correntes marinhas impedem que eles se dispersem.

Cerca de 20% dos componentes desses depósitos são atirados ao mar por navios ou plataformas petrolíferas. O restante vem mesmo de terra firme. A aproximação dessa massa imunda de terra firme, por eventuais mudanças de correntes marinhas, produz efeitos devastadores.

A colcha de lixo regurgita, e tem-se uma praia coberta com esse confete de plástico. O acúmulo de detritos chega a tal ponto que, para cada quilo de plâncton nativo da região, contam-se seis quilos de plástico. Moore ficou boquiaberto por se ver cercado de detritos, dia após dia, a tamanha distância do continente. “Como pudemos emporcalhar uma área tão imensa? – ele perguntou, estarrecido.

A experiência marcou tanto o oceanógrafo que ele, herdeiro de uma família milionária que fez fortuna com petróleo, vendeu toda a sua participação acionária e se tornou um ambientalista. A imensa quantidade de lixo nos mares envenena e mata incontáveis animais, todos os dias.

Talvez não consigamos matar completamente os oceanos que nos deram a vida, mas, com certeza, causaremos muitos e graves estragos. Antes de aniquilarmos o planeta e a nós mesmos, como consequência de nossos hábitos insensatos, devemos descobrir, urgentemente, maneiras de colaborar e construir, ao invés de competir e destruir.

Quando o último rio secar e última árvore frutífera morrer, os seres humanos, finalmente, vão compreender que o dinheiro não serve para comer.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Mensagem de Reflexão - O perfume de aroma eterno

Esta história lembra a incompreensão daqueles que ainda criticam as ofertas que o povo de Deus traz ao Senhor Jesus

Por Marcelo Crivella/Fotos: Thinkstock
redacao@arcauniversal.com

Conta-se que há muitos e muitos anos havia no Oriente um exímio perfumista, que dedicara toda a sua vida a pesquisar e produzir perfumes. Sendo um homem sábio e muito justo, tinha na sua profissão uma maneira de adorar a Deus, já que os aromas das flores, que transformava em perfumes, traziam enlevo para a mais triste das criaturas.

Essa antiga arte de fazer perfumes era uma tradição em sua família, sendo os segredos passados de geração em geração, de pai para filho. O sábio homem não chegava nem perto do que se podia chamar de rico; do que tinha, porém, fazia questão de dividir com os pobres. Sentia-se abençoado por trabalhar com os preciosos aromas da natureza e, assim, parecia produzir seus perfumes como cânticos de louvor ao Criador.

Aquele perfumista se destacava notoriamente de todos os demais, por uma habilidade nata: ele era absolutamente extraordinário no trato e mistura das essências. Seus perfumes se tornaram famosos e agradavam a todos que tinham o privilégio de experimentá-los.

O velho, porém, a si mesmo não se dava por satisfeito. Guardava em seu coração o sonho de produzir um perfume cujo aroma jamais se desvanecesse. Embora tratasse com o máximo de carinho e esmero as pétalas das mais lindas rosas, orquídeas, cravos e outras flores, e por melhor que fosse o preparado, o perfume durava apenas poucas horas naqueles que o usavam, para logo se perder no ar.

Acreditava o perfumista que Deus, perfeito e onipotente, certamente havia criado uma flor especialíssima, a qual pudesse ser trabalhada com as melhores químicas existentes, e que, encontrando-a, poderia ele obter o perfume de aroma eterno.

Seu pai, quando vivo, contara-lhe que em uma gruta de um dos montes que circundavam a Cidade Santa, Jerusalém, uma vez por ano nascia uma planta belíssima, cujas raízes continham uma excepcional substância, da qual se podia obter o mais extraordinário aroma, diferente de todos os que sentira em toda a sua vida. Seu perfume parecia misturar o aroma de todas as outras plantas; era, portanto, algo especialíssimo.

Na única vez em que tivera as preciosas raízes em suas mãos, fora assaltado por uma caravana de beduínos, os quais lhe tomaram a bolsa e, com ela, seu tesouro. Nunca mais fora capaz de colher aquela raríssima joia.

Agora, sendo já velho, decidiu naquele mesmo ano ir procurar a tal planta. Tinha o perfumista no coração o propósito de deixar como um legado à humanidade o perfume de aroma eterno, uma atitude de gratidão a Deus, que lhe dera o talento para o trabalho com as essências.

Movido pelo seu sonho, partiu em busca da tal caverna que, conforme a descrição de seu pai, tinha a forma parecida com uma caveira. Chegou nos primeiros dias da Primavera à Cidade do Grande Rei, Jerusalém, também conhecida na Antiguidade como "Umbigo do Mundo".

Inquirindo árabes e judeus, guardas e mercadores, conseguiu informações sobre cada uma das cavernas existentes nas redondezas e, cuidadosamente, inspecionou todas. Ao sopé de uma elevação vizinha às muralhas de Jerusalém, próximo ao Portão de Damasco, ao Norte do grande templo do rei Salomão, encontrou ele a gruta. Era exatamente como seu pai descrevera: uma perfeita caveira.

A cada manhã, o homem percorria cada polegada daquela caverna em busca da tal planta. A Primavera tinha forrado o chão do local com inúmeras espécies de flores rasteiras, mas nenhuma delas era a que o perfumista buscava. Até que um dia, quando andava a passos lentos e cuidadosos, atento a cada detalhe, avistou algo diferente entre as mais lindas flores, as quais jamais havia visto.

O sol daquela manhã parecia fazer brilhar mais o intenso vermelho das pétalas e, ao se aproximar o homem, qualquer dúvida que lhe pudesse ocorrer foi desfeita. O aroma que a planta exalava era ainda mais sublime que tudo que havia imaginado. Ajoelhou-se então o perfumista e fez uma oração, pois sabia ter alcançado uma dádiva dos céus.

Não a colheu naquela hora. Ainda que desejasse começar a trabalhar imediatamente, achou que deveria aguardar até a plantinha crescer um pouco mais, para dar-lhe em quantidade suficiente a matéria-prima da qual tanto precisava. Não por ambição, pensando no dinheiro que o perfume poderia lhe render, mas por desejar fazer algo que despertasse nos homens o louvor e reconhecimento da grandeza de Deus, como o aroma eterno de um maravilhoso perfume.

O dia esperado, enfim, chegou. Sendo um bom artesão e meticuloso engenheiro das essências, o artista já tinha tudo preparado em sua improvisada oficina na gruta. Levantou-se ainda de madrugada, aguardou o dia clarear e, no frescor dos primeiros raios de sol, recolheu cuidadosamente em sua cesta cada uma das raríssimas joas que Deus havia criado.

Preparou então o perfume mais extraordinário que jamais havia feito. Para armazená-lo, encomendou o mais perfeito vaso de mármore e o selou de tal forma que pudesse transportar o valioso tesouro de volta ao seu país. Era tão extraordinário aquele perfume que, mesmo contido no vaso de mármore maciço, exalava distintamente seu aroma.

No caminho, próximo à cidade de Betânia, o perfumista passou por uma mulher que imediatamente se sentiu atraída pelo perfume exalado do vaso, que ele levava cuidadosamente atado ao lombo do seu burrinho. Explicou ela que procurava algo especialíssimo para alguém que amava acima de tudo e de todos.

Tendo procurado por todos os mercados de Jerusalém, e ainda nas caravanas dos mercadores que cruzavam os desertos da Judéia, nada havia encontrado que pudesse ser comparado àquele perfume.

Pedia, portanto, veementemente, que lhe fizesse o preço que desejasse, para que ela pudesse presentear a quem tanto amava.

O homem explicou tudo quanto sucedera desde que deixara seu país em busca das raízes de aroma eterno, frisando que a raríssima planta nascia uma única vez por ano e, portanto, não teria nenhuma chance de retomar seu trabalho em curto prazo. Ao ouvir isso, a mulher respondeu:

- Se apenas uma vez por ano podes colher as preciosas raízes, pagarei de bom grado um ano de salário pelo perfume!

Desejava ela presentear alguém a quem realmente amava acima de tudo e de todos. Aquela disposição de pagar tão vultoso preço despertou no perfumista sua curiosidade, pois ela nem de longe parecia ser nobre ou rica. Certamente pretendia ela presentear algum juiz que a livrasse de ser condenada, ou algum imperador que lhe pudesse retribuir favores, concluiu o homem.

- Permita-me perguntar: a quem se destinará este presente, pelo qual pareces disposta a pagar muito mais que tuas posses permitem? Por acaso é um imperador, um juiz ou um general do exército, de quem necessitas de algum favor? - disse-lhe o perfumista.

Humildemente, ela respondeu:

- Não, senhor perfumista. Aquele a quem quero dar este presente não tem nenhum título; jamais viveu em castelos e nunca foi rico. Fazendo o bem e amando aos pobres, tornou-Se odiado pelos poderosos.

Tem percorrido toda a nossa terra a curar os enfermos e a consolar os que choram. Nunca recebeu sequer um presente, e também nunca exigiu coisa alguma. Se vieres comigo, eu te mostrarei Aquele de quem falo.

Aquele gesto tocou o coração do velho perfumista. Ora, quem mais ele poderia encontrar que tivesse tamanho amor, a ponto de pagar o equivalente a um ano de salário para presentear alguém que não fosse importante para os homens?

Assim se foram pela estrada, caminhando e conversando, o perfumista e a mulher. Ao longo da viagem, o homem se maravilhava ouvindo as mais lindas histórias de amor. A maneira pela qual a mulher falava contagiava seu coração.

Ao chegarem ao local onde estava Aquele de quem a mulher falara, o homem se juntou aos que O ouviam e percebeu que aquelas palavras eram de Deus.

Quando a mulher lhe solicitou que permitisse usar o perfume, ele imediatamente atendeu. Ela adentrou a casa decididamente e partiu o vaso de mármore, derramando o perfume sobre a Sua cabeça, espalhando no ar aquele aroma celestial.

O perfumista pôde perceber que comentários se seguiram e não entendeu alguns que consideravam o ato um desperdício, alegando que o perfume, se vendido, poderia angariar fundos para os pobres.

Ouviu também o Mestre dizer-lhes:

- Por que vocês afligem esta mulher? Ela praticou uma boa ação para comigo. Os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim não me haveis de ter sempre. Derramando ela este unguento sobre o meu corpo, fê-lo preparando-me para o meu sepultamento. Em verdade vos digo que onde quer que este Evangelho seja pregado, em todo o mundo, também será referido o que ela fez, para memória sua.

O velho perfumista estava maravilhado; ele jamais ouvira ensinamentos tão belos. Adiou sua viagem e ficou hospedado na casa daquela mulher, chamada Maria.

Dois dias mais tarde, chorando, viu o Mestre ser crucificado no monte onde havia a gruta com forma de caveira, na qual, algum tempo antes, colhera as preciosas flores. O corpo d'Ele estava terrivelmente machucado e com muito sangue, mas ainda assim era possível sentir o aroma do perfume, trazido pelo vento daquela tarde fria.

Lembrou-se então do que Ele dissera, que o gesto de Lhe ungir com o perfume seria pregado para sempre, e entendeu que seu sonho de obter o perfume de aroma eterno havia se realizado.

Esta lenda, meu amigo leitor, apenas nos traz outra vez o aroma daquele perfume. O aroma que lembra a incompreensão daqueles que ainda criticam as ofertas que o povo de Deus traz ao Senhor Jesus; muito mais ainda lembra o gesto e o amor daqueles que não veem preço para que nossas ofertas sejam, hoje, o perfume que prepara a ressurreição do nosso Senhor na vida daqueles que não O conhecem.

Curiosidade - Como navegar na inernet sem deixar rastros?

NAVANOBNER
Com certeza, você já passou por uma situação em que precisou pesquisar alguma coisa na Internet, que gostaria que ninguém descobrisse. Por exemplo, procurar um novo emprego, visitar um site de sexo (por que não?), buscar um advogado especializado em divórcio, pesquisar uma condição de saúde ou comentar sobre questões políticas sensíveis.

Ou talvez você esteja usando uma rede pública e prefira que os seus dados pessoais não sejam expostos. Será possível fazer com que a sua navegação não seja registrada no histórico, para evitar que outros controlem o que você está fazendo na web? Saiba a seguir:

Tratando-se de privacidade online, dois fatores importam. O primeiro é o anonimato, ou seja, como fazer com que as pessoas não saibam os sites que você está visitando. O segundo é como fazer com que as pessoas não descubram as informações que você envia. Dependendo das circunstâncias, você pode se preocupar com um ou com ambos os fatores.

Proteger seu histórico de navegação é mais simples do que parece. Os principais navegadores têm uma opção de navegação privada, que exclui arquivos temporários da Internet e não deixa o histórico de navegação gravado no computador. Depois de fechar a janela do site, ninguém será capaz de ver os sites que você visitou.
Veja como navegar sem deixar rastros em cada navegador:
Google Chrome – Clique na chave na extrema direita superior da tela, e em seguida selecione “Nova janela anônima”. Ou então clique Ctrl+Shift+N e a janela de navegação anônima aparecerá imediatamente.
Firefox – Clique em “Ferramentas” e “Iniciar navegação privativa”.
I
nternet Explorer – Clique no botão “Segurança” e selecione a opção “Navegação In Private”. Ou clique Ctrl+Shift+P.e a janela Private surgirá.
Safari – No canto superior direito da tela, clique no menu “Ação”, e em seguida clique em “Navegação Privada”.

Alguém mal intencionado pode instalar um programa de key-logger no seu computador para rastrear tudo o que você digita – o que a navegação privada não protege. Por isso, um antivírus capaz de remover qualquer programa de rastreamento de teclado é essencial em qualquer computador. Este recurso vai manter seu histórico limpo, mas não impede que um empregador ou o governo mantenha o controle do que você visitou na rede. Além disso, os sites que você visita mantém registrado seu endereço de IP, e podem fornecer informações suas para outras pessoas para fins de monitoramento ou publicitários.

Ocultando o IP
Alguns servidores gratuitos podem manter você anônimo na Internet, como o Anonymouse.org ou o HideMyAss.com. Eles agem como intermediários entre você e os sites que você visita, pois o seu endereço de IP fica escondido. No entanto, o próprio servidor pode reconhecer seu IP e por onde você navegou – e esses dados podem ser entregues a terceiros. Além disso, alguns desses servidores anônimos gratuitos são criados por hackers para roubar seus dados pessoais. Portanto, se cuide!

Tor
Para mais proteção anônima, você pode ainda usar o Tor, uma rede livre, de código aberto, originalmente desenvolvido para proteger as comunicações do governo dos Estados Unidos. Recomendado pela organização de defesa da privacidade da Electronic Frontier Foundation (EFF), o servidor Tor funciona com o Firefox e pode ser ligado ou desligado, dependendo de quando você precisa ou não de anonimato. O Tor funciona distribuindo seu tráfego através de uma série de servidores operados por voluntários ao redor do mundo, antes de enviá-lo ao seu destino. Isto torna o programa muito eficaz para esconder o seu endereço de IP. Mas, como nada é perfeito, o Tor também tem limitações. Primeiro, ele pode ser bastante lento, por causa do grande número de servidores pelos quais os dados passam. Além disso, especula-se que várias agências governamentais e grupos de hackers operam servidores de saída do Tor, para coletar informações de usuários. Não é fácil…

Rede Privada Virtual
Para uma conexão mais segura, a Rede Privada Virtual (Virtual Private Network – VPN) é uma solução. O servidor cria uma conexão criptografada para o tráfego entre o computador e o servidor VPN. O seu endereço de IP não é transmitido para os sites que você visita. As VPNs também protegem suas informações em redes públicas de hotéis e lanchonetes.

E, ao contrário de serviços gratuitos como o Tor, as VPNs cobram uma taxa que permite muito mais velocidade. As redes Witopia e Strong VPN têm pacotes a partir de R$ 100,00 por ano. VPNs ainda apresentam os mesmos inconvenientes dos outros serviços. Se a sua VPN mantém registros de tráfego, esses dados podem ser entregues a terceiros, com base em uma ordem judicial, mostrando os sites que você visitou. Mas os dados que você envia para sites externos não serão criptografados, se você estiver usando uma conexão segura.

Curiosidade - Como navegar na internet sem deixar rastros?

NAVANOBNER
Com certeza, você já passou por uma situação em que precisou pesquisar alguma coisa na Internet, que gostaria que ninguém descobrisse. Por exemplo, procurar um novo emprego, visitar um site de sexo (por que não?), buscar um advogado especializado em divórcio, pesquisar uma condição de saúde ou comentar sobre questões políticas sensíveis.

Ou talvez você esteja usando uma rede pública e prefira que os seus dados pessoais não sejam expostos. Será possível fazer com que a sua navegação não seja registrada no histórico, para evitar que outros controlem o que você está fazendo na web? Saiba a seguir:

Tratando-se de privacidade online, dois fatores importam. O primeiro é o anonimato, ou seja, como fazer com que as pessoas não saibam os sites que você está visitando. O segundo é como fazer com que as pessoas não descubram as informações que você envia. Dependendo das circunstâncias, você pode se preocupar com um ou com ambos os fatores.

Proteger seu histórico de navegação é mais simples do que parece. Os principais navegadores têm uma opção de navegação privada, que exclui arquivos temporários da Internet e não deixa o histórico de navegação gravado no computador. Depois de fechar a janela do site, ninguém será capaz de ver os sites que você visitou.
Veja como navegar sem deixar rastros em cada navegador:
Google Chrome – Clique na chave na extrema direita superior da tela, e em seguida selecione “Nova janela anônima”. Ou então clique Ctrl+Shift+N e a janela de navegação anônima aparecerá imediatamente.
Firefox – Clique em “Ferramentas” e “Iniciar navegação privativa”.
Internet Explorer – Clique no botão “Segurança” e selecione a opção “Navegação In Private”. Ou clique Ctrl+Shift+P.e a janela Private surgirá.
Safari – No canto superior direito da tela, clique no menu “Ação”, e em seguida clique em “Navegação Privada”.
Alguém mal intencionado pode instalar um programa de key-logger no seu computador para rastrear tudo o que você digita – o que a navegação privada não protege. Por isso, um antivírus capaz de remover qualquer programa de rastreamento de teclado é essencial em qualquer computador. Este recurso vai manter seu histórico limpo, mas não impede que um empregador ou o governo mantenha o controle do que você visitou na rede. Além disso, os sites que você visita mantém registrado seu endereço de IP, e podem fornecer informações suas para outras pessoas para fins de monitoramento ou publicitários.

Ocultando o IP
Alguns servidores gratuitos podem manter você anônimo na Internet, como o Anonymouse.org ou o HideMyAss.com. Eles agem como intermediários entre você e os sites que você visita, pois o seu endereço de IP fica escondido. No entanto, o próprio servidor pode reconhecer seu IP e por onde você navegou – e esses dados podem ser entregues a terceiros. Além disso, alguns desses servidores anônimos gratuitos são criados por hackers para roubar seus dados pessoais. Portanto, se cuide!

Tor
Para mais proteção anônima, você pode ainda usar o Tor, uma rede livre, de código aberto, originalmente desenvolvido para proteger as comunicações do governo dos Estados Unidos. Recomendado pela organização de defesa da privacidade da Electronic Frontier Foundation (EFF), o servidor Tor funciona com o Firefox e pode ser ligado ou desligado, dependendo de quando você precisa ou não de anonimato.

O Tor funciona distribuindo seu tráfego através de uma série de servidores operados por voluntários ao redor do mundo, antes de enviá-lo ao seu destino. Isto torna o programa muito eficaz para esconder o seu endereço de IP. Mas, como nada é perfeito, o Tor também tem limitações. Primeiro, ele pode ser bastante lento, por causa do grande número de servidores pelos quais os dados passam.

Além disso, especula-se que várias agências governamentais e grupos de hackers operam servidores de saída do Tor, para coletar informações de usuários. Não é fácil…

Rede Privada Virtual
Para uma conexão mais segura, a Rede Privada Virtual (Virtual Private Network – VPN) é uma solução. O servidor cria uma conexão criptografada para o tráfego entre o computador e o servidor VPN. O seu endereço de IP não é transmitido para os sites que você visita. As VPNs também protegem suas informações em redes públicas de hotéis e lanchonetes. E, ao contrário de serviços gratuitos como o Tor, as VPNs cobram uma taxa que permite muito mais velocidade.

As redes Witopia e Strong VPN têm pacotes a partir de R$ 100,00 por ano. VPNs ainda apresentam os mesmos inconvenientes dos outros serviços. Se a sua VPN mantém registros de tráfego, esses dados podem ser entregues a terceiros, com base em uma ordem judicial, mostrando os sites que você visitou. Mas os dados que você envia para sites externos não serão criptografados, se você estiver usando uma conexão segura.

Dica de Saúde - Livre-se das dores nos pés após a corrida

Escalda pés e massagens ajudam na recuperação para voltar ao treino


Por Fernando Menezes - publicado em 01/11/2011           


Pés exaustos, doloridos e com as unhas de fazer dó. O cenário é comum entre os apaixonados pela corrida e, algumas vezes, até prejudica - ou impede! - o treino. "As dores após o treino podem ser causadas por lesões musculares, nos tendões ou nas articulações. Em todos os casos é aconselhado fazer uma preparação e recuperação antes de praticar exercícios novamente", explica o fisiologista Raul Santo, da Unifesp.

Mesmo que o problema seja comum, é preciso procurar um médico caso o desconforto persista por mais de dois dias, a dor seja muito forte ou se os pés estiverem inchados. "Em alguns casos é preciso fazer fisioterapia para reaprender a pisar e retomar os treinos de corrida. Se a dor for crônica, apenas um médico poderá indicar o tratamento mais indicado", explica o ortopedista Evaldo Bósio, especialista do Minha Vida. Para as situações em que as dores não passam de fadiga, as soluções abaixo são as mais indicadas. Escolha uma delas e relaxe.

Escalda pés

Esse método, bastante praticado para diminuir o estresse, também aumenta a circulação corporal, relaxa e recupera os músculos dos pés. Segundo a terapeuta Shirlei Fideles, do Otris Spa Urbano, o método pode ser feito apenas com água quente (a 35°), mas óleos e sais especiais aumentam ainda mais a sensação de relaxamento. "O
sal grosso pode ser usado para ativar a circulação nos pés. A essência de lavanda, por sua vez, tem propriedades relaxantes, que acabam com o estresse acumulado nos músculos", explica a terapeuta.

É importante, após o relaxamento, fazer uma massagem com a toalha na hora de enxugar os pés, relaxando ainda mais os músculos.
Colocar gelo envolvido por um pano ou toalha no local dolorido e fazer movimentos circulares durante 20 minutos diminui a sensação de dor e acelera a recuperação do músculo
Gelo

Também conhecido como crioterapia, o tratamento de lesões e desconfortos com gelo é bastante comum para quem pratica exercícios. "Os principais efeitos da aplicação do gelo nos músculos dos pés, ou de qualquer outro músculo super utilizado em uma atividade física, são a diminuição da dor (analgesia) e do espasmo muscular, explica o fisioterapeuta Maurício Garcia, especialista do Minha Vida.

O gelo diminui a circulação e a transmissão de impulsos nervosos e, por isso, alivia a dor. "Colocar gelo envolvido por um pano ou toalha no local dolorido e fazer movimentos circulares durante 20 minutos, sempre com intervalos de cinco em cinco minutos para não queimar a pele, diminui a sensação de dor e acelera a recuperação do
músculo", diz Raul Oliveira.

No entanto, ao usar gelo como analgésico para os pés, é preciso tomar alguns cuidados. "Como o pé é uma região bastante vascularizada, o contato prolongado com baixas temperaturas pode causar desconforto e ainda mais dores", explica Maurício Garcia.

Água quente

Tentar relaxar os pés usando água muito quente pode ter dois resultados: melhorar ou piorar as dores. "Colocar uma bolsa de água quente nos pés relaxa os músculos e articulações, provocando a sensação de recuperação e bem-estar. Mas, se a água estiver muito quente, essa medida pode esquentar muito os vasos sanguíneos, provocando mais micro lesões que causam as dores", completa o fisiologista Raul Santo.

Massagem
Massagear os pés quando a
dor aparece depois do treino é uma boa medida para acabar com ao desconforto e se recuperar o rapidamente para outra rotina de treinos "Massagear a região causa desconforto em um primeiro momento, devido à irritação e possível inflamação do local, mas depois ela ajuda a tirar os nós dos músculos e a amenizar as dores causadas pelas microlesões", explica o fisiologista Raul Santo.

domingo, 10 de junho de 2012

Curiosidade - Por que piscamos?


A maioria nunca pensou ou contou quantas piscadelas deu em um dia

Por Michele Roza / Foto: Thinkstock
michele.roza@arcauniversal.com

Quantas vezes você piscou hoje? A maioria das pessoas nunca parou para pensar nisso ou contar quantas piscadelas deu em um dia, e sabe por quê? Porque piscar é um ato involuntário. Piscamos aproximadamente 15 ou 20 vezes por minuto, sem perceber.

Piscar mantém nossos olhos saudáveis. A glândula lacrimal (disposta internamente em uma das laterais superiores dos nossos olhos) produz um liquido lubrificante. A pálpebra o conduz para dentro do olho. Piscamos várias vezes ao dia para distribuirmos esse líquido por toda a superfície ocular.

O ato involuntário também protege os olhos contra a invasão de pequenos corpos estranhos. Se um cílio cai dentro do olho, irrita a região ocular e a tendência é que pisquemos. Quando isso acontece, a glândula lacrimal fornece lágrimas extras para lavar a impureza.

Quando piscamos diante de um reflexo de luz solar, por exemplo, também estamos protegendo o globo ocular de agentes como a poeira, preservando a integridade da visão. A secreção lacrimal também ajuda a limpar a córnea.

Síndrome do Olho Seco

Algumas síndromes oculares “modernas” são provenientes da escassez de piscadelas que damos por hora durante o dia. Quem fica muito em frente a televisão ou ao computador tende a sofrer de “síndrome do olho seco”, pois a luminosidade desses aparelhos causa a evaporação do líquido lacrimal, ocasionando a tensão dos músculos dos olhos. Você para de piscar e nem percebe, e quem não pisca, não lubrifica os olhos.

sábado, 9 de junho de 2012

Ravi e o santo de barro

Os ídolos são apenas obras das mãos dos homens

Por Marcelo Crivella/Fotos: Thinkstock
redacao@arcauniversal.com

Em uma cidade do Estado de Minas Gerais, há muitos e muitos anos, havia um povo crédulo, bondoso e extremamente religioso.

A mais linda casa daquela tranquilíssima localidade pertencia ao coronel Itamar Vieira, e era a sede do Sítio São Ciprião, de sua propriedade, outrora Sítio Pedra Amarela, por possuir uma enorme formação rochosa dessa cor, da qual descia uma bela cachoeira.

O sítio mudou de nome depois que a senhora do sítio, D. Carlota Vieira, viúva do avô do coronel, enquanto rezava no bosque, teve uma visão de um suposto santo, o qual durante muitas noites voltou a visitar a piedosa senhora, sempre naquele mesmo local.

A viúva contou a visão ao padre e, descrevendo a aparência do vulto, deixou no vigário a plena certeza de que se tratava do "santo" Ciprião. A cidade, maravilhada, adotou-o como padroeiro milagroso.

A viúva envelheceu e veio a falecer. Muito querida por todos, foi canonizada: virou "santa vovó Carlota Vieira". O leitor não esqueça de que aquela aprazível cidadezinha era muito religiosa. O padre representava a mais alta autoridade para aquele povo simples e católico.

O coronel, sendo neto daquela "santa" senhora, era muito respeitado por todos. Já tinha sido de tudo na comunidade: delegado; diretor do grupo escolar; juiz de Direito; mantenedor da Santa Casa e prefeito por três vezes. Era o maior vulto do lugarejo. Tinha a fama de nunca ter faltado com a palavra e estado sempre presente às missas de domingo. O homem tinha lá os seus defeitos, mas todos concordavam; palavra boa era a palavra do coronel.

A vida seguia calmamente, até que, numa noite chuvosa, chegou à entrada daquela cidade um vulto estranho. Era Ravi, um larápio de segunda classe, que vivia de enganar incautos. Vendo alguns andarilhos, que se abrigavam da chuva debaixo de uma frondosa árvore, juntou-se a eles, perguntando que cidade era aquela. Os homens, com toda a sua admiração pelo local, contaram-lhe toda a história da cidade, do coronel e da santa viúva com sua visão. Foi como se uma luz se acendesse na mente maldosa de Ravi. Certamente aquele povo crédulo e piedoso era um prato cheio para o estelionatário.

Deixando para trás os andarilhos, dirigiu-se, sob a chuva intensa daquela noite fria, para a casa do coronel. Lá chegando, encontrou próximo à casa o bosque, a cachoeira e a tal pedra amarela. Subiu na árvore mais alta e começou a assobiar o mais alto possível.

Intrigado com o ruído, o coronel mandou que os seus empregados fossem verificar do que se tratava. Ravi então desceu da árvore, cobriu o corpo com terra molhada e pôs-se a rezar, como se fosse um santo. Na escuridão da noite, os empregados do coronel, ao verem aquele vulto, correram para avisá-lo de que "São Ciprião" havia voltado.

O homem disparou para o local e, quando viu aquela cena armada por Ravi, chegou a cair no chão. Mandou que levassem imediatamente o "santo" para o melhor quarto da casa, dando-lhe a melhor comida. Enquanto isso, o coronel colocava em um baú, à disposição do "padroeiro", todas as suas riquezas.

Na manhã seguinte, a notícia de que "São Ciprião" havia voltado correu por toda a cidade. Um a um, os moradores daquela localidade foram ao sítio, na ânsia de encontrarem o "santo". Todos levavam os mais belos presentes e os juntavam às riquezas do coronel dentro daquele baú, que o leitor não deve esquecer. Queriam ver algum milagre do padroeiro da cidade.

O coronel, emocionado, em nome de todos subiu ao quarto, onde se encontrava o homem, com as janelas e as portas fechadas, e, de joelhos, disse:

- "São Ciprião", venho, em nome de toda a cidade, pedir que faças um milagre, de tal forma que todos venham a se maravilhar.

- Meu filho, mostrar-lhe-ei dois milagres. Tu, porém, deves me dar a tua palavra de que não me tomarás nada do que me deste, e a ninguém revelarás o segredo do santo disse o astuto Ravi, com voz mansa e pausada, de modo a convencer ainda mais o coronel da sua suposta santidade.

- Tudo que disseres, farei, ó santo. Tens a minha palavra, a qual jamais deixei de cumprir em toda a minha vida. Afirmo que nunca revelarei o vosso segredo respondeu o coronel ao astuto Ravi.

- O primeiro milagre que fiz foi, com a terra molhada pela chuva, transformar um ladrão inescrupuloso em um virtuoso santo, pois que não passo de um larápio a roubar e enganar. O segundo milagre foi que revelando a ti minha identidade, torno novamente o santo em ladrão - revelou o estelionatário.

O coronel se encheu de fúria. Sentiu-se enganado e humilhado; nada, porém, pôde fazer diante da esperteza do ladrão, visto que nunca poderia descumprir uma palavra dada.

Assim, Ravi, naquela mesma noite, desapareceu pela estrada, levando as riquezas daquela cidade. Antes de partir, porém, revelou aos andarilhos, que encontrou pelo caminho, que seu nome lhe fora dado por seu avô, o qual contava com o respeito de uma rica viúva, que conhecera em um bosque, onde havia uma rocha amarela e uma cachoeira, e de quem foi amante secreto por muitas noites, recebendo muitos presentes.

O nome Ravi era a junção das letras "r" e "a", tiradas do primeiro nome da linda senhora, e também "v" e "i" , tiradas do seu sobrenome. O nome dela, sem tais letras, revelava quem ela realmente era, pois Carlota sem o "r" e o "a" fica "Calot", e Vieira sem o "v"e o "i" fica "eira". Juntando as duas palavras, tem-se "caloteira"!

Lá se foi pela estrada o larápio com o baú, rindo-se muito das histórias da "Santa Carlota Vieira", ou melhor, "Vovó Caloteira"!

Que tristeza sentimos ao vermos multidões de pessoas apegadas a tantas lendas e histórias, quando a Bíblia ensina que há só um Deus, e para se chegar a Ele há um só caminho: Jesus. Os ídolos são apenas obras das mãos dos homens, cujo único "milagre", se assim podemos dizer, é enganar os incautos.